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Bando Trapos

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Bando Trapos é um coletivo composto por atores, dançarinos, músicos e arte-educadores, que mescla a linguagem do teatro de rua, do bufão e da cultura popular e estudos em torno da máscara teatral, transformando todas estas influências e vivências em músicas, intervenções, poesia e teatro.

O coletivo se formou à partir de projetos da Trupe Artemanha de investigação teatral, grupo que deu inicio às atividades do Espaço Cultural CITA. É portanto, o grupo mais antigo que atua no espaço, tendo sido o principal responsável por sua gestão direta até o ano de 2019. Atualmente o grupo possui repertório com os seguintes espetáculos: “Foi o que ficou... do Bagaço” (2014), Mephisto Injustiçado (2013) – que apesar de ter sido criado especialmente para o CITA já circulou por mais de 20 espaços em toda a cidade e fora dela; O Pequeno Circo de Trapos, As Desaventuras de Uma Sopa de Pedra (2017), Experimento Cênico Vozes do Campo Limpo (2019), A Mala do Caminhante (2021), Pirajussara Vozes à Margem (2021) e No dia Que Gritei Bem Alto (Núcleo Gingas 2021).

Pirajussara: Vozes à margem

apresenta releituras de histórias de moradores da região de Campo Limpo e Taboão da Serra em fragmentos criados pelos atores do Bando Trapos - cada qual utilizando seu repertório – tudo criado em 2021 em período de afastamento social. As histórias, ora encenadas por bonecos, ora com música e movimento dos atores e atrizes, vão sendo entrelaçadas por aparições de Pirajussara, uma mulher-cabocla-rio que caminha cortando a divisa de cidades trazendo para essas narrativas o seu olhar de natureza. O espetáculo tem dramaturgia coletiva criada sob orientação de Rudinei Borges, direção de Cleydson Catarina, assistência de direção por Eduarda Alves, figurinos e adereços pelo próprio elenco e por Cleydson Catarina.

“Daquela bruta fazendona, cheia de boi, cavalo, pasto e galinha sobrou este bosque e uma casinha humilde aqui na rua de trás… onde moram Dona Branca com seus bichos.

Sejam eles caminhos que contam, histórias de um homem com seu boi que encanta, morre e renasce e se finca no alto do Marabá.

Seja o canto da procissão dos oprimidos carregando a senhora Santana, esperando por um lugar melhor.

Seja  a presença forte do encantado Tempo com seus pés assentados e fincando raízes aqui, nessa terra de barro mato e escuridão. Seja Dona Zu e suas crianças contando suas próprias histórias, seja o grito contra a autoridade que queima a nossa alegria e encantamento.

Que venham Rosas, trabalhadoras e grandonas.

E à ela Pirajussara, espinho que liga, tudo que forma, vazando zona sul num precipício, demolindo os edifícios e corroendo as margens que tentam lhe conter... Se aqui no Campo Limpo só chove, eu quero ver Pirajussara encher!”

SOBRE PIRAJUSSARA: VOZES À MARGEM

SOBRE PIRAJUSSARA: VOZES À MARGEM

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No dia que gritei bem alto

Tânia é uma personagem criada pela atriz Stefany Veloso, que carrega em si histórias de muitas outras mulheres: ela foi empregada doméstica, bordadeira nas horas vagas, narradora de sua história. Encontrou no bordado alento, auto cuidado. No experimento Dêssa Souza e Stefany Veloso irão narrar, encenar, dançar e utilizar de músicas criadas coletivamente para contar a trajetória de Tania, com direção de Patricia Ashanti e uma equipe toda feminina.

Liberdade Bordada - Núcleo Gingas

Liberdade Bordada - Núcleo Gingas

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Bando Trapos - Pirajussara (Clipe Oficial)

Bando Trapos - Pirajussara (Clipe Oficial)

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Fuscalhaço!

Ele é meio de transporte, é carro de som e é cenário. De dentro dele saem palhaços e artistas populares, partilhando músicas, poesias recitadas ou de livros selecionados, histórias contadas por eles ou por bonecos feitos de materiais de reuso. O Fuscalhaço também é cenário dos espetáculos As Desaventuras de Uma Sopa de Pedra e A Mala do Caminhante.

A Mala do Caminhante

Um artista popular chega com seu fusca preto de ano 72 e sua mala, tocando e cantando, convidando o público a participar de um encontro. Ele recorda de sua infância quando adorava brincar com seus bonequinhos ou até mesmo de suas travessuras que deixavam seus pais de cabelos em pé. Diversos bonecos que saem de sua mala vão se apresentando: o Matraca que se acha o grande astro do teatro dramático, o Mandolfe - dono do circo com seu nada bravo leão Capiroto, assim ele vai carregando em sua bagagem erros, acertos, amigos, viagens, paixões e repolhos!.

As Desaventuras de Uma Sopa de Pedra

Uma peça  inspirada na “Sopa de pedra” de Pedro Malasartes. Lindolfa, uma jovem muito astuta, entra em uma aposta com seus amigos, onde faria um velho avarento, mão de vaca, unha de fome lhe dar tudo que fosse preciso para preparar uma deliciosa “sopa de pedras”: temperos, legumes, carnes, vão engrossando a sopa e o cheiro dela vai amolecendo o coração do velho. Os atores trabalham através da narrativa, músicas, máscaras e brincadeiras, diversas questões que pairam o universo humano como a fome e o direito à alimentação saudável, a miséria e avareza do velho. Músicas e máscaras apimentam essa história tradicional do conto popular, convidando o público a cantar junto, incrementando a sopa. 

“De um conto popular e de farrapos faz-se glória / Pois cantamos bem cantado o guardado na memória /  Se tem coisa que o povo manja é transformar pedra em canja / E se vocês nos permitem vamos começar a história”. Assim começamos esta apresentação, cantando bem cantado o guardado na memória popular para que possamos lembrar da astúcia e da malandragem de sobreviver. Com Deco Morais, Dêssa Souza, Daniwel Trevo e Joka Andrade

O Pequeno Circo de Trapos

04 palhaços ou quem sabe 02 palhaços e 02 palhaças, chegam em cortejo tocando e cantando e encontram um pequeno circo antigo e “mal-trapilho”. Aos poucos cada um vai tomando uma função, todos em nome do mesmo propósito: realizar um espetáculo cheio de imagens e mistérios. Entre músicas, poesias, peripécias e brincadeiras eles vão propor ao público o encantamento e a reflexão, mas sem abrir mão do riso. 

Teaser: O PEQUENO CIRCO DE TRAPOS

Teaser: O PEQUENO CIRCO DE TRAPOS

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MEPHISTO INJUSTIÇADO

Ao anunciar um grande espetáculo, Mephisto seduz os espectadores com a promessa de que verão um inesperado espetáculo. Quatro figuras “bufonescas” são selecionadas como suas protagonistas: Gero (Deco Morais), Flor (Stefany Veloso), Mudo (Joka Andrade) e Mary Star (Ton Moura). Aos poucos, atores e espectadores vão sendo conduzidos por Méphis a encenar e viver momentos que ora parecem teatro ora parecem realidade.

Mephisto Injustiçado - Teaser

Mephisto Injustiçado - Teaser

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